Crescimento nas vendas de motos elétricas em 2023, mesmo com queda em abril

Aumento das vendas de motos elétricas no Brasil: um olhar sobre abril de 2024

Análise do Mercado de Motos Elétricas

As vendas de motos elétricas no Brasil sofreram uma desaceleração em abril de 2024, comparadas ao mês anterior. Segundo um levantamento da Fenabrave, entidade representativa das distribuidoras de veículos no país, foram licenciadas apenas 569 unidades em abril, uma diminuição significativa em relação às 1.144 unidades de março. Contudo, ao olharmos para o desempenho do mercado no acumulado do ano, os números ainda são positivos, refletindo um crescimento considerável.

Crescimento Ano a Ano

Embora tenha havido uma retração nas vendas mensais, abril de 2024 apresentou um avanço de 8,4% se comparado ao mesmo mês no ano anterior, quando 525 unidades foram emplacadas. No total acumulado de janeiro a abril, o número de emplacamentos atingiu 4.021 unidades, o que equivale a um impressionante aumento de 81,9% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou apenas 2.211 motos elétricas licenciadas.

Desafios do Setor

O presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, aponta que, embora o segmento esteja em seus estágios iniciais no Brasil, ainda há desafios a serem superados. A escassez de pontos de recarga e a autonomia limitada das motos elétricas restringem seu uso a deslocamentos urbanos e de curta distância. No entanto, o avanço das tecnologias e a expansão da infraestrutura de recarga no país prometem um futuro mais promissor para o mercado de motocicletas elétricas nos próximos anos.

Destaques do Mercado

No ranking de emplacamentos de motos elétricas no quadrimestre, a VMoto se destaca liderando com 2.078 unidades licenciadas. Seguem-se as marcas GCX (431), Watts (232), Shineray (223) e Shansu (173). Esse cenário competitivo mostra a diversidade de marcas que estão se estabelecendo no mercado e a crescente aceitação das motos elétricas pelos consumidores brasileiros.

Expectativas para o Futuro

As expectativas para o setor são otimistas, especialmente com a entrada de novas marcas como Yamaha e a chinesa Yadea, que devem impulsionar ainda mais o crescimento das vendas. Essa movimentação pode representar uma nova fase na evolução das motos elétricas no Brasil, atraindo novos consumidores e aumentando a oferta de modelos, com características que atendem a diferentes perfis de usuários.

Conclusão

Apesar da queda nas vendas em abril, os números acumulados demonstram um mercado em crescimento e em transformação. A possibilidade de melhorias na infraestrutura e a inovação tecnológica podem garantir um futuro promissor para as motos elétricas no Brasil, promovendo uma mobilidade mais sustentável e eficiente.

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