Alan Adler é conhecido como o homem da velocidade no Brasil, e não sem razão. Desde 2021, ele é o CEO da Brasil Motorsport e está à frente da organização do GP do Brasil de Fórmula 1. Seu mais novo desafio é trazer de volta a MotoGP ao Brasil após mais de 20 anos de ausência. Essa batalha culminará em março de 2026, quando o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, será o palco de um dos principais campeonatos de motovelocidade do mundo.
A Retomada da MotoGP no Brasil
A confirmação da MotoGP no Brasil é um marco para os fãs do esporte. Durante uma entrevista exclusiva para a revista MOTOCICLISMO, Alan Adler falou sobre as expectativas e desafios de retornar a etapa da MotoGP ao país. Segundo ele, era uma lacuna aqui, entre os grandes eventos esportivos internacionais, e sempre acreditou que o MotoGP poderia retornar com um bom projeto.
O Processo de Organização
Alan Adler explicou que o competidor internacional de motovelocidade estava fora do país por vários motivos. Com a vigorosa realização de um evento de demonstração em março, o público mostrou seu entusiasmo, revelando uma clara vontade de ver a MotoGP de volta no Brasil. Além disso, a parceria com o governo do estado de Goiás e a Dorna, promotora da competição, deram impulso a essa retomada.
Expectativas para o Autódromo de Goiânia
Uma das questões levantadas foi sobre a certeza de que o Autódromo Ayrton Senna estará pronto para receber o evento em 2026. Adler confirmou que as obras já foram iniciadas e que estão sendo realizadas de acordo com as exigências internacionais da categoria, o que se mostra promissor para um evento de grande escala.
Impacto dos Pilotos Brasileiros
Os pilotos brasileiros Eric Granado e Diogo Moreira foram mencionados como uma influência positiva para o retorno da MotoGP. Porém, Adler enfatizou que a presença de brasileiros no grid é um fator adicional e não determinante. Ele acredita que o sucesso do evento dependerá da recepção do público e da qualidade das corridas.
Expectativas de Público e Comparações com a F1
A expectativa de público para a corrida de Goiânia em 2026 é alta. Adler aposta que o evento se tornará um grande sucesso, semelhante ao que ocorre nas etapas internacionais. Ele reforçou que o público brasileiro é apaixonado por motociclismo e que o investimento das marcas tornará a organização do evento comparável ao de uma corrida de Fórmula 1.
Estrutura e Categorias Envolvidas
Atualmente, o MotoGP conta com 11 equipes e 22 pilotos, além de oito pilotos de teste. Para Adler, a estrutura será mantida e existem planos para incluir categorias de acesso, como Moto2 e Moto3, o que garantirá uma programação intensa e rica em experiências para os fãs.
Entretenimento e Experiência do Público
Adler destacou a importância de combinar atividades esportivas com entretenimento, criando um evento que vá além da corrida e ofereça experiências únicas ao público. Ele citou o exemplo da F1, onde atividades paralelas agradam os fãs e aumentam o engajamento.
O Futuro do Motociclismo no Brasil
A promoção da MotoGP no Brasil tende a abrir portas para outras competições e eventos de motovelocidade, como o Mundial de Superbikes e o motocross. O crescimento do motociclismo no país é uma realidade, e a vinda da MotoGP certamente ajudará a formar novos talentos locais que podem competir em nível internacional.
Importância de Ícones como Alexandre Barros
Alan Adler também mencionou a possibilidade de ter Alexandre Barros, um ícone do motociclismo brasileiro, envolvido nos eventos. Sua experiência e apelo popular podem agregar valor ao GP, atraindo ainda mais espectadores.
Considerações Finais
Em resumo, Alan Adler destaca que a MotoGP é um evento internacional de renome, com potencial para atrair grandes públicos e patrocinadores. Com uma transmissão ao vivo garantida pela ESPN e pilotos muito talentosos representando o Brasil, o retorno da MotoGP tem tudo para ser um sucesso estrondoso.